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Um dos sistemas de defesa de Israel. - Foto: Reprodução
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domingo 14 de abril de 2024 às 11:59h

Políticos brasileiros comentam ataque do Irã a Israel

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O ataque aéreo do Irã a Israel, neste último sábado (13), motivou comentários e posicionamentos de políticos brasileiros nas redes sociais. À direita, parlamentares como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticaram a reação do governo brasileiro à investida de Teerã. Houve a cobrança por uma condenação expressa aos ataques.

À esquerda, parlamentares apontaram o papel do governo israelense no aumento das tensões. Isso porque Teerã acusa Tel Aviv de ter bombardeado a embaixada iraniana em Damasco, na Síria, no início do mês.

“Esperando que o governo brasileiro condene os ataques iranianos a Israel. Infelizmente não é algo fácil para eles, pois não apoiaram a investigação da ONU contra o Irã por violação dos direitos das mulheres”, disse Nikolas Ferreira, na rede social “X”, anteriormente chamada de Twitter.

Ele fez menção à nota do Itamaraty sobre o caso. No texto, o governo brasileiro aponta “grave preocupação” com a disputa entre os países e pede união da comunidade internacional para evitar o aumento das tensões no Oriente Médio.

A reclamação de Nikolas foi a mesma de Flávio Bolsonaro. “O Brasil não condenou o Irã pelos ataques. E no fundo do poço tinha um alçapão!”, ironizou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Chico Alencar fala em ‘reação do irã’

Já o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) descreveu o ataque a Israel como uma “reação do Irã” e acrescentou que o governo israelense “é fator de permanente tensão”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi criticado por Ivan Valente (Psol-SP). O parlamentar apontou receio com a possibilidade de escalada dos conflitos. Ele relacionou o envio de mísseis e drones a Israel ao que chamou de “dupla violação de soberania no ataque gratuito à embaixada iraniana”.

O ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PSB), ex-ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “inconsequente”.

Enquanto isso, o único integrante do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se posicionar até o meio da manhã deste domingo, havia sido o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP).

Teixeira afirmou que , o pedido de Tel Aviv pela entrada da Organização das Nações Unidas (ONU) no caso deveria ser acompanhado de cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde israelenses travam conflito com o grupo terrorista palestino Hamas.

“Israel pede interseção da ONU frente aos ataques do Irã. A pergunta que não quer calar: Israel vai obedecer as decisões da ONU que determinaram o fim dos bombardeios em Gaza?”, escreveu o ministro, no “X”.

Tarcísio não cita nota do Itamaraty

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (SP) não fez alusão à nota do Itamaraty, mas publicou, na web, uma mensagem de apoio a Israel.

O mundo está apreensivo com a escalada de tensão e sigo orando para que seja encontrado o quanto antes um caminho para a paz”, pregou.

O apoio aos israelenses também foi o tom adotado pelo deputado federal Doutor Frederico (PRD-MG). Segundo ele, o país “há de resistir novamente”.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel do Senado, pediu uma “condenação inequívoca” da comunidade internacional aos atos do Irã.

“Expressamos nossa solidariedade inabalável a Israel e seu povo neste momento difícil. O direito de Israel à autodefesa é inalienável e deve ser plenamente respeitado pela comunidade internacional. Instamos a comunidade internacional a unir-se em condenação inequívoca dos atos de agressão do Irã e tomar medidas concretas para garantir que tais ações não se repitam”, assinalou o parlamentar, em nota.

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