O indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) deixou os bastidores da política baiana agitada nesta última quinta-feira (4). O ex-presidente terá que prestar contas à Justiça nos casos da venda ilegal de joias no exterior e também da suposta fraude nos cartões de vacina.
O jornal A Tarde conversou com representantes baianos da direita e da esquerda para saber o posicionamento de cada um a respeito do tema. Confira:
Deputado federal Capitão Alden (PL)
“Infelizmente, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, continua como alvo de perseguição! Nunca na história deste país houve uma figura pública tão atacada pelo sistema como Jair Messias Bolsonaro. O ‘descondenado’ segue fazendo uma série de atrocidades e ninguém diz nada. Não vejo a PF ou o Judiciário com o mesmo vigor contra os bandidos. Tenho certeza que tudo será esclarecido e Bolsonaro provará sua inocência e voltará ainda mais forte para nos ajudar a vencer o ‘Partido das Trevas (PT)’ e colocar o país novamente na rota do crescimento”.
Deputado estadual Diego Castro (PL)
“Nunca vimos antes uma perseguição implacável contra uma figura política. Bolsonaro consegue mover as massas de forma espontânea, por isso, eles o perseguem e tentam calar sua voz.
É, no mínimo, muito estranho que, na mesma semana desse indiciamento, Lula tenha liberado uma verba de R$ 102 milhões para a Polícia Federal. São as “coincidências” da “democracia” brasileira. Estou com Bolsonaro, confio em sua inocência e tenho a consciência de que tudo isso é um jogo com o objetivo de destruí-lo”.
Deputada estadual Olívia Santana (PCdoB)
“Demorou. Um favelado quando comete um crime, muitas vezes paga com a vida. A venda ilegal de joias é algo gravíssimo, principalmente quando envolve um presidente da República. E a falsificação do cartão de vacina durante uma pandemia foi um verdadeiro descalabro. Além de violar regras sanitárias internacionais, Bolsonaro apostou em ser o anti exemplo a ser seguido pelo povo. Num momento em que a vida precisava ser defendida, ele dobrou a aposta na morte”.
A segunda fase da ‘Operação Venire’ foi deflagrada nesta manhã, e o ex-prefeito de Duque de Caxias entrou na mira da PF por suspeita de participar do esquema. O caso continua sob investigação e novas atualizações devem ser divulgadas nos próximos dias.