Apontado como o autor do disparo que matou o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, o policial militar Henrique Otávio de Oliveira Veloso foi a uma outra boate segundo o jornal SP2 após o crime, praticado no Clube Sírio, Zona Sul de São Paulo, no último domingo (7). O suspeito está detido no presídio militar Romão Gomes por homicídio doloso por motivo fútil.
Câmeras de segurança de uma boate em Moema, também na Zona Sul, mostram o tenente instantes depois do assassinato, cometido a dois quilômetros dali. .
Nesta segunda casa de show, o PM parece ter consumido conforme publicou o Pleno News, uma garrafa de uísque, duas águas de coco, duas latas de energético e duas doses de gin, de acordo com a comanda, totalizando quase R$ 1,6 mil.
A mesma câmera registrou a saída do homem depois de uma hora e 59 minutos. Ele estava acompanhado de uma mulher que, segundo o delegado responsável pelo caso, trata-se de uma garota de programa.
O casal seguiu para um motel, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade. Eles chegaram por volta das 5h40 de segunda-feira (8) e só saíram às 16h26.
Dois amigos próximos do lutador não quiseram gravar entrevista, mas confirmaram ao SP2 que Leandro Lo e o policial militar Henrique Veloso já tinham se desentendido outras vezes antes do dia do crime.
Entenda o caso
Segundo o advogado da família, Ivan Siqueira Junior, o lutador teve uma discussão com o policial e, para acalmar a situação, imobilizou o homem. Após se afastar, o agressor sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador.
O advogado afirmou que, após o tiro, o agressor ainda deu dois chutes em Leandro no chão e fugiu. Um amigo do atleta que presenciou o crime disse que o autor do tiro estava sozinho e provocou Lo e cinco amigos, que estavam numa mesa.