As armas de gel, réplicas que usam bolinhas de gel como munição, se tornaram uma febre entre crianças e jovens, mas os riscos associados a esses brinquedos ganharam destaque após uma tragédia no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (19), o policial penal Henry dos Santos Oliveira, de 50 anos, foi morto ao abordar um homem que ele acreditava estar portando uma arma de gel e o ação fosse . O suspeito era um criminoso armado com um fuzil de verdade.
Câmeras de segurança registraram o crime na zona Oeste do Rio de Janeiro. Vestindo um colete de controlador de trânsito, o homem observava a movimentação quando Henry chegou de moto e o advertiu, identificando-se como policial. Outros três assaltantes, dois deles também usando coletes semelhantes, apareceram armados com fuzis e pistolas, e matam Henry.
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Durante a ação criminosa, Nilberto Botelho, de 86 anos, foi vítima de uma bala perdida enquanto fechava o portão de casa, próximo ao local do crime. O idoso foi atingido na coxa dentro de sua garagem, foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o filho de Nilberto, Márcio Ferreira Botelho, o pai tentou avisar a irmã sobre o perigo antes de ser atingido.
A Delegacia de Homicídios já identificou três dos criminosos envolvidos no assalto ao depósito. Investigações revelaram que, horas antes do crime, os suspeitos publicaram um vídeo nas redes sociais limpando fuzis. A polícia acredita que eles planejavam atacar milicianos na comunidade de Antares antes de cometer o assalto.