A equipe policial cumpria um mandado de busca e apreensão, no entanto, entrou no apartamento errado.
O Gabinete Civil de Responsabilidade Policial de Chicago, nos Estados Unidos, recomendou a suspensão dos policiais que invadiram a casa errada a algemaram uma mulher nua, em fevereiro de 2019. A assistente social Anjanette Young havia acabado de retornar do trabalho quando teve a casa invadida pelos agentes.
A equipe policial cumpria um mandado de busca e apreensão, no entanto, entrou no apartamento errado. Após arrombar a porta da casa de Anjanette, os agentes a algemaram enquanto ela estava nua. A mulher gritava e soluçava ao tentar convencer os policiais de que estavam na casa errada.
“Eu senti que poderia ter morrido naquela noite. Parecia que eles teriam atirado em mim se eu fizesse um movimento errado. Eu realmente acredito que eles teriam atirado em mim”, disse a mulher à WBBM-TV.
Apenas 10 minutos após ser algemada nua, os policiais permitiram que a mulher colocasse roupas. Ela ainda ficou mais 10 minutos algemada até os agentes perceberem que a mulher não tinha nenhuma conexão com o alvo do mandado de busca. Os policiais ficaram em sua casa por mais de uma hora no total.
De acordo com o relatório do Gabinete Civil de Responsabilidade Policial de Chicago, 15 policiais envolvidos no caso foram denunciados por má conduta. O documento ressalta que os agentes violaram a lei e políticas aplicáveis, incluindo a “orientação bata e anuncie” que não permitiu que Young se vestisse antes que a polícia entrasse em sua casa.
Um dos agentes denunciados é o sargento Alex Wolinski, que não apresentou o mandado de busca a Anjanette e “falhou em tomar ações razoáveis para proteger sua dignidade” ao mantê-la algemada nua por pelo menos 10 minutos.
O relatório recomenda suspensões de um dia até um ano para os agentes envolvidos. Conforme a CBS Chicago, o Superintendente de Polícia David Brown deve demitir Wolinski.