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O novo superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Cezar Luiz Busto de Souza, discursa em sua posse - Foto: Reprodução
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terça-feira 28 de fevereiro de 2023 às 14:20h

Polícia Federal resistirá a interferências e não perseguirá ninguém, dizem diretores

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O novo superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Cezar Luiz Busto de Souza, tomou posse nesta última segunda-feira (27), no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

Ele já exercia a função interinamente desde 10 de janeiro, quando o então interventor da Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, o nomeou para o cargo.

Durante o evento, disse que, sob seu comando, a Polícia Federal no Distrito Federal estará dedicada “aos interesses da coletividade” e que agirá independentemente de ideologias. Também afirmou que a corporação agirá de forma independente.

A Polícia Federal resiste e resistirá a todos os ataques de tentativa de interferência. Pois a Polícia Federal é uma polícia imparcial, destemida e dedicada aos interesses da coletividade”, disse Cezar Luiz Busto de Souza, novo superintendente regional da PF-DF

Busto de Souza classificou o ato golpista de 8 de janeiro como “evento lamentável” e disse que seu desejo é que a PF atue como uma instituição de Estado, e não de governo. “O profissionalismo dos nossos agentes comprovou concretamente a qualidade de nossos policiais”, disse.

O diretor-geral da PF, Andrei Passos, também discursou no evento e destacou que a ação da corporação em 8 e 9 de janeiro foi “a maior operação policial da história”. Entre os dois dias foram quase 1.800 prisões em flagrante.Passos disse que a PF não se guiará por interferências, pressões, proteção ou holofotes. “A Polícia Federal não protege e não persegue ninguém”, declarou.

Quem é o novo superintendente da PF-DF?

Formado em direito, Cezar Luiz Busto de Souza é delegado da Polícia Federal desde 1999 e atuou como diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado. Antes, foi superintendente da corporação em Maringá, no Paraná.

Foi nomeado interinamente após o ato golpista na Esplanada dos Ministérios. Na mesma data, outros 18 Estados tiveram seus superintendentes substituídos: Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba, Alagoas, São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas e Minas Gerais.

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