No dia 5, a delegada havia solicitado, conforme a coluna de Lauro Jardim, o compartilhamento de dados da CPI para alimentar o inquérito sob o comando do ministro do STF Alexandre de Moraes. Poucas horas depois, Coronel negou o acesso, alegando que o pedido precisaria ser mais específico. No fundo, foi uma retaliação ao Supremo que, até hoje, não autorizou o compartilhamento das informações que tem com a comissão.
Na nova investida, a delegada Denisse pede — baseada em informações prestadas à PF por Alexandre Frota, que integra a CPI das Fake News — o acesso específico a oito documentos, entre eles, alguns sigilosos e outros contendo dados telefônicos de investigados e laudos técnicos.
Denisse Roberto pediu ainda a Angelo Coronel que ele ateste se, durante os trabalhos investigativos da comissão, identificou a prática de crimes contra os presidentes da Câmara e do Senado, a incitação ao emprego da violência contra o livre funcionamento dos Poderes da União e a defesa do uso das Forças Armadas contra o Congresso ou o STF.