A Polícia Federal prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, neste sábado (17). Duque foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato.
Renato Duque chegou a ficar preso durante cinco anos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, mas foi liberado após fazer um acordo para uso de tornozeleira eletrônica. A Justiça Federal de Curitiba expediu mandado de prisão do ex-diretor da Petrobras em 18 de julho. Desde então, ele estava foragido.
Essa ordem de prisão está vinculada a uma pena de 39 anos, dois meses e vinte dias pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção passiva.
No total, Duque tem ao menos 12 condenações a penas que ultrapassam 98 anos de prisão. As acusações se referem à atuação dele como intermediário na negociação entre fornecedores da estatal e partidos políticos, em especial o PT, para pagamento de propinas. Embora não tenha feito acordo de colaboração premiada, Duque confessou ser o intermediário do partido na nomeação de diretores da estatal, e nos depoimentos envolveu os nomes dos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, além do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.