Em uma reviravolta que balançou o cenário político nesta quinta-feira (12), a Polícia Federal (PF) indiciou o deputado federal André Janones (Avante-MG). A acusação envolve sua alegada participação em um esquema de “rachadinha” dentro de seu próprio gabinete, prática que Janones vem negando desde que as denúncias surgiram.
A “rachadinha” é a prática onde parte dos salários dos assessores é devolvida ao político. A investigação teve início após ex-assessores denunciarem a pressão que sofriam para ceder parte de seus vencimentos.
Acusações formais contra André Janones
A PF indiciou Janones pelos crimes de associação criminosa, peculato e corrupção passiva. Agora, a decisão de formalizar ou não a denúncia cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Durante o período investigado, o crescimento significativo do patrimônio de Janones chamou a atenção dos investigadores, levando à aprofundada investigação.
Como as provas foram coletadas?
O relatório destaca ainda que Janones é peça central na operação criminosa, desempenhando papel crucial em todas as etapas do esquema.
De ondeo surgiram as acusações?
Na gravação, Janones diz: “Algumas pessoas vão receber um pouco mais de salário e me ajudar a pagar as contas da minha campanha de prefeito, que deu um prejuízo de R$ 675 mil. Elas vão ganhar a mais para isso.”
Qual será o próximo passo?
Em dezembro passado, a PGR solicitou e o ministro do STF Luiz Fux autorizou a abertura de um inquérito para investigar Janones. Com o indiciamento concluído pela PF, a PGR analisará as provas para decidir sobre a apresentação de uma denúncia formal.
Os próximos passos envolvem uma análise detalhada dos resultados da investigação. Se a PGR decidir formalizar a denúncia, Janones poderá enfrentar uma batalha judicial que terá repercussões significativas em sua carreira política e vida pessoal.