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A Polícia Civil terá, em mais um Carnaval, uma atenção especial voltada às vitimas de racismo e demais públicos vulnerabilizados. Os postos do Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir) farão este atendimento nos circuitos da festa. Em uma roda de conversa realizada no Shopping Piedade, nesta quarta-feira (31), o delegado Ricardo Amorim, coordenador de ações do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), e convidados, abordaram os crimes de racismo e intolerância religiosa e anunciaram os serviços que serão prestados pela Polícia Civil para esse público.
O objetivo do evento é esclarecer à população sobre as características destes crimes, qual o tratamento previsto na legislação para responsabilização dos autores e a proteção das vítimas. O delegado Ricardo Amorim, coordenador do DPMCV, destaca a importância da ação. “Este evento também visa anunciar ao público os postos Servvir, que estarão prontos para atender as vítimas de racismo e outras discriminações. A Polícia Civil pede à população que colabore e denuncie caso presencie alguns desses crimes”.
Já o cantor e compositor, Tonho Matéria, ressaltou a importância dos blocos afros na conscientização das pessoas para questões de raça: “Um dos maiores lugares para compreendermos essa questão do racismo é dentro dos blocos e dos afoxés, porque eles trazem para o Carnaval questões temáticas sobre a importância da figura negra e de elementos dessa cultura”.
Uma cartilha do DPMCV com informações que visam esclarecer à população sobre os crimes de racismo e discriminação foram distribuídas no evento.
