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O Carnaval foi o tema central dos pronunciamentos dos vereadores durante a 5ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura, na tarde desta segunda-feira (27). Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PTB). A agressão sofrida por uma mulher, com pistola d’água, por integrantes do bloco As Muquiranas, foi repudiada pelos vereadores.
A má utilização do brinquedo foi observada pelo presidente Carlos Muniz, que pediu à Comissão Especial do Carnaval para se debruçar sobre a proposta de Washington Paganelli, diretor do bloco, que compareceu à sessão ordinária para pedir a votação, em regime de urgência, de um projeto de lei para banir a pistola d’água no Carnaval de Salvador.
Conforme o vereador Henrique Carballal (PDT), presidente da Comissão do Carnaval, um projeto de lei de sua autoria sobre a proibição da pistola d’água poderá ser reapresentado. Ele convocou uma reunião do colegiado, na próxima quarta-feira (1º/3), às 10h, na Sala das Comissões, para tratar da festa deste ano e projetar a de 2024.
Pinga-Fogo
No pronunciamento do vereador Leandro Guerrilha (PP), pelo bloco do governo, no Pinga-Fogo, o parlamentar parabenizou o prefeito Bruno Reis pela organização do Carnaval. Ele disse que “a festa projeta Salvador para o mundo”. Sobre o uso inadequado da pistola d’água por foliões do bloco As Muquiranas, frisou que “a atitude repercutiu negativamente”.
Ainda pelo bloco do governo, o vereador Alberto Braga (Republicanos) considerou que o Carnaval deste ano foi “o melhor de todos os tempos”. Disse ainda que o prefeito Bruno Reis está de parabéns pela organização da festa e pela eficiência dos serviços públicos municipais oferecidos durante a folia.
Pela bancada de oposição, o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) valorizou a atuação dos trabalhadores da limpeza urbana durante a festa e enalteceu as apresentações dos blocos afro, “que precisam de mais mídia”. Na sua avaliação, o Carnaval deste ano foi sem violência.
Por sua vez, o vereador Arnando Lessa (PT) pediu para não estigmatizar o bloco As Muquiranas, como ocorreu com o bloco de inspiração indígena Apaches do Tororó. Ele frisou que os culpados devem pagar pela agressão, não o bloco. Ainda em seu pronunciamento, alertou para o fim da concessão de 20 anos do aterro sanitário de Salvador e que atende Simões Filho e Lauro de Freitas. “Houve uma prorrogação de três anos que está findando”, informou.
Estatuto do Carnaval
Pelo partido independente, o vereador Edvaldo Brito (PSD) lembrou que há 13 anos redigiu o Estatuto do Carnaval. Ele defende a aplicação do documento normativo da festa e pediu mais atenção para com os cordeiros: “Temos que pensar nesses pobres homens que trabalham na festa”.
O tema Carnaval também foi destacado pelos vereadores que falaram no tempo dedicado às representações partidárias.
