quinta-feira 21 de novembro de 2024
Investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. — Foto: Divulagção/PF
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terça-feira 21 de maio de 2024 às 07:41h

PMs de Lauro de Freitas, Salvador e outras cidades são alvos de operação da PF por suspeita de venda de armas e munições ilegais para facções

NOTÍCIAS, RMS


Policiais militares da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas são alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), realizada nesta terça-feira (21), por suspeita de integrar uma organização especializada em vender armas e munições ilegais para facções criminosas nos dois estados e em Alagoas.

Durante a operação são cumpridos 20 mandados de prisão e 33 de busca a apreensão.

Quem participa da operação:

  • A ação integrada é feita pela PF e Ministério Público da Bahia;
  • A operação conta com apoio da Polícia Civil da Bahia, as polícias Militar da Bahia e de Pernambuco, além do Exército Brasileiro.

Segundo a Polícia Federal, desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 policiais cumprem os mandados em desfavor de agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.

Veja abaixo as cidades em que os mandados são cumpridos:

  • Juazeiro (BA);
  • Salvador (BA);
  • Santo Antônio de Jesus (BA);
  • Porto Seguro (BA);
  • Lauro de Freitas (BA);
  • Petrolina (PE);
  • Arapiraca (AL).

Foi determinado, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas, localizadas em Juazeiro, Petrolina e Arapiraca, que comercializavam material bélico de forma irregular.

Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro fiscalizou outras lojas que vendem armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro, no norte da Bahia, e Petrolina, no sertão de Pernambuco.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, com penas somadas que podem chegar a 35 anos de reclusão.

A operação foi denominada “Fogo Amigo”. De acordo com a PF, o nome faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública

A Polícia Federal informou que o caso continuará a ser investigado, na tentativa de descobrir a real amplitude da suposta organização criminosa e identificar outros integrantes.

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