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Logo da Rumble, plataforma de vídeos alternativa ao YouTube e com baixa moderação de conteúdo - Reprodução
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domingo 9 de fevereiro de 2025 às 11:01h

Plataforma conservadora retorna ao Brasil, e Eduardo Bolsonaro divulga programa de Allan dos Santos

NOTÍCIAS, REDES SOCIAIS


A plataforma de vídeos Rumble, popular entre influenciadores da direita, anunciou seu retorno ao Brasil na noite deste último sábado (8), como informa Renata Galf, da Folha de S. Paulo.

A empresa não explicou o motivo da decisão, diz a reportagem do jornal. Em dezembro de 2023, o CEO e fundador da rede social conservadora, Chris Pavlovski, tinha anunciado que ia desativar o acesso ao site no Brasil, alegando como motivo a ordens de suspensão de perfis de criadores de suas redes. E dizia também iria recorrer das decisões.

Criada em 2013, a plataforma é uma alternativa ao YouTube e busca se diferenciar se colocando como a favor do “livre discurso”, com menos regras de moderação de conteúdo, e vinha ganhando espaço no Brasil a partir de 2022.

Pouco depois de divulgar um tuíte em que Pavlovski dizia que o Rumble poderia voltar ao Brasil e que em breve haveria mais informações a respeito, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um post fazendo divulgação do canal do programa de Allan dos Santos na plataforma.

A conta do Terça Livre estava disponível para acesso na plataforma na noite deste sábado. Allan dos Santos é considerado foragido pela Justiça brasileira desde que teve a prisão preventiva ordenada, em 2021, no âmbito do inquérito de fake news.

Eduardo Bolsonaro afirmou que o programa promete voltar a ser diário e estimula os seguidores a baixar o aplicativo. “O @tercalivre promete retornar aos seus programas diários no @rumblevideo e @TruthSocial. Baixe os aplicativos também e fuja da imprensa manipuladora”, disse o deputado em seu perfil.

No inquérito das fake news, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Allan dos Santos é acusado dos crimes de calúnia, injúria e difamação.

O ministro determinou, no final de janeiro, a suspensão de contas em redes sociais da Revista Timeline, de Allan dos Santos em conjunto com o jornalista Luís Ernesto Lacombe e Max Cardoso, no X (ex-Twitter), Instagram e YouTube. A decisão foi dada no âmbito do processo contra Allan dos Santos, que corre sob sigilo.

Nesta sexta-feira (7), Moraes liberou as redes sociais do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark. O Rumble estava entre as plataformas em que o podcaster tinha sido bloqueado.

Pavlovski esteve entre as pessoas ouvidas no ano passado em audiência no Congresso dos Estados Unidos sobre o Brasil, em que bolsonaristas alegaram sofrer perseguição e censura pelo Judiciário, em sessão marcada por críticas a Moraes.

No fim de novembro do ano passado, o CEO do Rumble postou foto com Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, e Elon Musk, dono do Twitter e atualmente responsável por comandar um departamento no governo do republicano. Na legenda da imagem, ele escreveu: “Liberdade de expressão salva”.

Nas redes, políticos e outras figuras do campo bolsonarista, estão repercutindo o retorno da rede.

Estão destacando também a visita de uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos que chega ao Brasil neste domingo (9) para investigar a situação da liberdade de expressão no país. E que tem agendados encontros com representantes de bolsonaristas alvos de inquéritos do STF.

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