De acordo com o Estadão, o nome de Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, que tramita no Supremo e poder reverberar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A tese central até agora: mesmo se for comprovado o disparo em massa de notícias falsas favorecendo o então candidato do PSL, ainda não há regulamentação sobre o que são fake news e como punir essa prática, caso ela seja mesmo passível de punição. Como poderia o TSE, na leitura dos advogados do presidente, deslegitimar uma eleição antes mesmo dessas definições?
Estratégia
Um interlocutor de Bolsonaro lembra que o TSE tentou, mais de uma vez, inibir a divulgação de notícias falsas e a definição do que é, de fato, “mentira”. Sem sucesso.
Na sexta-feira passada advogados de Bolsonaro pediram ao TSE que o inquérito das fake news não seja incluído em processos nos quais ele é alvo.
Ao todo, tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha da chapa Bolsonaro-Mourão. Duas delas, devem ser julgadas nas próximas semanas pelo plenário.
A tendência, segundo fontes do tribunal, é de que sejam arquivadas, mesmo destino de outras sete já analisadas.