Lideranças do PL apostam em dissidências em bancadas de partidos que apoiam a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para tentar derrotar o atual presidente do Senado na disputa pelo comando da Casa, em fevereiro de 2023.
Legenda de Jair Bolsonaro, o PL trabalha para lançar o ex-ministro e senador eleito pelo Rio Grande do Norte Rogério Marinho como adversário de Pacheco. Pelas contas de lideranças da sigla, Marinho teria hoje 28 votos, contra 29 do atual presidente do Senado.
A aposta de aliados do futuro senador potiguar é que alguns senadores do União Brasil, do MDB e até mesmo do próprio PSD de Pacheco podem apoiar Marinho na disputa. Essas dissidências equilibrariam forças com o atual presidente da Casa.
Segundo senadores aliados de Marinho ouvidos pela coluna, a tendência é que ocorra uma disputa acirrada na eleição ao comando do Senado. “Será como o segundo turno presidencial”, afirmou à coluna Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo na Casa.
A eleição no Senado está prevista para o dia 1º de fevereiro do próximo ano, quando os senadores eleitos em outubro tomam posse. A votação é secreta. O vencedor precisa receber votos de ao menos 41 dos 81 senadores que compõem a Casa.