Pivô da renúncia coletiva dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato de São Paulo, a procuradora Viviane de Oliveira Martinez assumiu o posto de coordenadora em março. Dois meses depois, enviou a Augusto Aras um relatório levantando suspeitas de que não haveria “livre distribuição” de processos na Lava Jato.
Segundo ela, os processos que chegam ao 5º ofício, onde funciona a força-tarefa, deveriam ser distribuídos livremente aos demais procuradores e não endereçados aos membros da Lava Jato.
Segundo o Antagonista, a denúncia feita por Martinez levou Aras a atacar publicamente o grupo paulista durante a famosa live com advogados lulistas para a TV do PT. Na ocasião, os procuradores reagiram, afirmando que a distribuição de processos segue critérios legais.