A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mantenha na Corte o inquérito que investiga o deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA), o Jonga Bacelar. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de atuar para manter em vigor a medida provisória 558, que alterava limites de alguns parques nacionais e florestas nacionais, com objetivo de beneficiar a empresa Santo Antônio Energia.
O parlamentar ainda teria recebido dinheiro ilegal para suas campanhas nos anos de 2006, 2010 e 2014. A investigação contra Jonga foi instaurada com base nas delações premiada de José de Carvalho Filho e João Antônio Pacífico Ferreira, ex-executivos da Odebrecht.
De acordo com o blog do Matheus Leitão, o MPF justificou que a investigação deve permanecer sob a relatoria de Edson Fachin e não deve ser enviada para a 1ª instância. No mesmo documento, a PGR concorda com a prorrogação do inquérito por 60 dias para conclusão das investigações pela Polícia Federal.