Conforme o Jornal da Manhã, da Rede Bahia, 13 pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (13), em uma operação contra o tráfico internacional de drogas que agia em portos do Brasil e do exterior. As prisões preventivas foram cumpridas entre Salvador, Simões Filho e Camaçari, cidades da região metropolitana.
Outros mandados de prisão e também de busca e apreensão são cumpridos na operação, batizada de “Maritimum”. Além da Bahia, essas ordens judiciais também são executadas no Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso atuava nos portos das regiões Nordeste e Sudeste, tendo como bases principais os Salvador, Natal (RN) e a Baixada Santista (SP), de onde enviava cocaína para a Europa. Além do tráfico de drogas, o investigados também o lavavam dinheiro do crime.
Investigação
As investigações começaram segundo o Jornal da Manhã, no final de 2021, quando foi identificada uma empresa de logística que tem base em Simões Filho. Essa empresa era responsável pelo transporte e armazenamento de cocaína, que vinham da fronteira do Brasil. A droga era colocada em meio a cargas de frutas, se seguiam com destino aos portos da Europa.
A PF detalhou que várias apreensões foram feitas nos portos de Salvador, Santos, Natal, Fortaleza (CE) e Barcarena (PA). Outras interceptações de cargas também foram feitas em alguns países europeus, como Bélgica, França e Países Baixos.
No total cerca de 8 toneladas de cocaína apreendidas durante a investigação. Durante as apuração, a polícia também identificou que três dos maiores traficantes em atividade no Brasil eram os destinatários dessa droga no exterior, um deles preso recentemente na Hungria.
Lavagem de dinheiro
Além dos integrantes do grupo criminoso, diversas pessoas e empresas foram utilizadas para lavar o dinheiro do crime. Esses valores eram ocultas e tinham origem encoberta, para criar uma rede estruturada de tráfico internacional de drogas, por intermédio da exportação de mercadorias.
Conforme a PF, foram bloqueados R$ 169,6 milhões nas contas bancárias dos investigados. Todos os presos serão encaminhados para a sede da PF. Eles responderão, com base em suas participações, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.