61 candidatos têm mandados de prisão em aberto
Chegou a 23, nesta sexta-feira (20), o número de candidatos nas eleições 2024 presos pela Polícia Federal por estarem com mandados em aberto.
O novo balanço indica quatro detenções a mais que as 19 registradas até a noite de quinta (19).
A partir deste sábado (21) – 15 dias antes do primeiro turno –, candidatos e mesários só podem ser presos em flagrante.
As prisões, de acordo com a PF, atingem candidatos de diversos partidos em sete estados: Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Sergipe e Roraima.
Os crimes pelos quais eles tinham mandado de prisão em aberto incluem:
- dívida por pensão alimentícia
- tráfico de drogas
- corrupção ativa
- porte ilegal de arma de fogo
- promoção de imigração ilegal, inclusive de criança e adolescente
- estupro de menor
Nesta quarta, o portal g1 publicou que havia 61 candidatos nas eleições municipais com mandados de prisão em aberto. Ou seja: em tese, falta cumprir outras 38 ordens de detenção.
Pela legislação brasileira, um mandado de prisão em aberto não veta que alguém dispute uma eleição. A proibição vale para condenados de forma definitiva ou por um colegiado de juízes. Ainda assim, candidatos com mandados de prisão em aberto podem ser presos, caso sejam encontrados.
Uma outra reportagem do g1, publicada no sábado (14), mostrou que havia 3 candidatos alvos de mandados de prisão por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Dois foram presos e um é considerado foragido.
Casos por estado
Em Minas Gerais, foram 11 presos. Lá, havia candidatos com ordem de prisão em aberto por associação por tráfico de drogas, tráfico de drogas, corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo.
Havia, ainda, pessoas com mandado em aberto por associação criminosa, promoção de imigração ilegal (inclusive, de crianças e adolescentes) e descumprimento de pensão alimentícia.
No Maranhão, dois candidatos suspeitos de estuprar vítimas menores de idade foram presos.
Em São Paulo, no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Sergipe e em Roraima, as prisões foram por descumprimento do pagamento de pensão alimentícia.