No mesmo documento em que indiciou o ex-presidente Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o delegado da Polícia Federal Dante Pegoraro Lemos afirmou que há indícios de que o Instituto Lula tenha superfaturado contratos de prestações de serviços feitos com empresas dos filhos do petista.
Segundo a Polícia Federal, a G4 Entretenimento, que tem entre seus sócios Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, prestou serviços ao Instituto Lula em quatro projetos distintos: criação de um novo site, Memorial da Democracia, arquivo público do ex-presidente Lula e um portal de políticas públicas.
Contudo, um relatório de atividades prestadas por uma empresa chamada GKR, em um processo na Receita Federal que retirou os benefícios tributários do Instituto, menciona que a GKR gerenciou os mesmos trabalhos para o Instituto Lula.
O dono da empresa também aparece como responsável pelas comunicações entre a G4 e o Instituto Lula.