O laudo da Polícia Federal, com base nos sistemas Drousys e My Web Day, usados pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas a políticos, apontou o repasse de R$ 1 milhão ao advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer.
Essa entrega, de acordo com publicação no Folha de São Paulo, aconteceu de duas vezes, sendo R$ 500 mil em cada uma delas.
Os dados são parte de inquérito que investiga se Temer e aliados negociaram com a empreiteira, em reunião no Palácio do Jaburu, R$ 10 milhões em doações ilícitas para campanha do MDB.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Yunes seria o arrecadador de propinas para Temer.
A entrega do dinheiro, segundo consta em uma das planilhas, deveria ser feita no dia 26 de agosto de 2014, “na rua Capitão Francisco, 90, Jardim Europa”. É lá que funciona o escritório de Yunes.