Desde a criação da Refinaria de Mataripe, a economia baiana foi gradualmente se especializando segundo o jornal Valor Econômico, na produção de derivados de petróleo e no setor químico e petroquímico.
Essa especialização permanece e de tal modo que os dois setores respondem por quase 50% da produção industrial baiana.
O ranking das maiores empresas da Bahia, elaborado pelo jornal mostra que entre as 21 maiores empresas da Bahia, nove estão vinculadas a esse setor. Essa especialização faz com que a economia baiana tenha um perfil diferente das economia de Ceará e Pernambuco, que possuem grande empresas na área de varejo e bens finais, enquanto na Bahia, das 21 maiores empresas apenas duas tem atuação no ramo de varejo.
No entanto, o que mais chama atenção nos últimos três anos de acordo com o Bahia Econômica, é o crescimento acelerado de empresas vinculadas ao setor de petróleo e gás, que foram comprando áreas de exploração de poços maduros e ampliando suas ações de venda de petróleo e distribuição de gás.
Atualmente, entre as maiores empresas da Bahia cinco atuam na área de petróleo e gás e algumas delas cresceram de forma exponencial nos últimos anos. É o caso da Larco, que hoje é a 3ª maior empresa da Bahia com faturamento superior a R$ 7 bilhões, da PetroBahia, cuja faturamento é da ordem de R$ 4 bilhões e da PetroRecôncavo, que cresce de forma acelerada e já atinge um faturamento de R$ 1 bilhão, segundo dados do balanço das empresas. Agrega-se a isso a maior empresa baiana, a Acelen, e a estatal Bahiagás. A Braskem tem o maior faturamento entre as empresas com sede na Bahia, mas suas operações se dão ao redor do mundo, com unidades em vários países e vários estados.