A Petrobras registrou reservas provadas de 10,5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no fim de 2022, segundo critérios da US Securities and Exchange Commission (SEC), alta de 6,1% ante o ano passado, informou a empresa em fato relevante ao mercado nesta quinta-feira.
No ano passado, a empresa realizou a maior adição de reservas de sua história pelo segundo ano consecutivo, com 2 bilhões de boe, disse a companhia, pontuando que fatores como produção e venda de ativos impediram um aumento ainda maior das reservas totais.
“Essa adição de reservas ocorreu, principalmente, em função do prosseguimento no desenvolvimento do campo de Búzios, e de novos projetos para aumento da recuperação de petróleo em outros campos das Bacias de Santos e Campos, além de apropriações pelo bom desempenho das jazidas”, disse a empresa.
“Não tivemos alterações relevantes referentes à variação do preço do petróleo.”
A empresa pontuou ainda que ocorreram reduções decorrentes da cessão de 5% de participação no Excedente da Cessão Onerosa em Búzios e do efeito dos acordos de coparticipação do Excedente da Cessão Onerosa de Atapu e Sépia, além de ações de cessão de direitos em campos maduros.
“A reposição orgânica de reservas, isto é, desconsiderando esses efeitos, resultou em 239% da produção desse ano”, pontuou.
A relação entre as reservas provadas e a produção aumentou para 12,2 anos, disse a Petrobras.
A Petrobras ressaltou que, historicamente, submete à certificação pelo menos 90% de suas reservas provadas segundo o critério SEC. Atualmente, a empresa certificadora é a DeGolyer and MacNaughton (D&M).