A Petrobras negou a existência de pressão interna contra a venda da fatia na petroquímica Braskem, em resposta a um pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O pedido foi motivado por uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico, afirmando que um grupo de técnicos da estatal está tentando dissuadir conselheiros e o alto escalão de exercerem o direito de venda da fatia na petroquímica.
No esclarecimento, a Petrobras disse que, conforme divulgado anteriormente, caso a negociação entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell seja finalizada com êxito, a Petrobras “irá analisar os termos e condições da oferta, de forma a avaliar o eventual exercício dos direitos da companhia previstos no acordo de acionistas da Braskem”.
A Petrobras acrescentou que o Plano de Negócios e Gestão para o período 2019-2023, que está em elaboração, incluirá estratégias da companhia para o setor petroquímico.
A LyondellBasell, segundo apurou a Reuters em junho, fez uma oferta em dinheiro e ações para adquirir a fatia controladora detida pela Odebrecht na Braskem, e ofereceu estender as mesmas condições à Petrobras, que divide o controle da Braskem com a Odebrecht.