A Petrobras informou na noite de sexta-feira que o mandato da diretoria executiva será estendido automaticamente até que o conselho de administração da empresa delibere sobre a eleição de novo presidente e diretores executivos.
A nota lembrou que os mandatos do presidente e dos diretores seriam encerrados em 20 de março.
Mas a assembleia de acionistas para escolher os novos conselheiros, incluindo o indicado para ser o novo presidente-executivo, Joaquim Silva e Luna, só ocorrerá em 12 de abril.
O presidente-executivo da estatal integra o conselho e é eleito pelos seus pares.
Com a extensão dos mandatos, deve ser resolvido um hiato entre a saída do atual presidente e a chegada do novo, que ocorreria devido aos trâmites para Luna ser eleito.
Fontes com conhecimento dos trâmites chegaram a dizer à Reuters que a estatal teria que ser comandada por um presidente interino, com o fim do mandado do presidente antes da assembleia.
Além de Luna, o governo indicou novos conselheiros para a Petrobras, uma vez que boa parte dos integrantes do colegiado manifestou sua intenção de deixar o grupo, juntamente com a substituição de Castello Branco, após Bolsonaro indicar um novo presidente-executivo por descontentamento sobre a política de preços de combustíveis da estatal.