O gerente-executivo de Reservas da Petrobras, Tiago Homem, reforçou nesta terça-feira (13), conforme o Estadão, que a companhia mantém os planos de avançar sobre a Margem Equatorial, considerada a próxima fronteira para a exploração e produção de petróleo. Recentemente, a Petrobras teve negada a licença ambiental para perfurar um campo na área, no litoral do Amapá.
O executivo da Petrobras deu as declarações no seminário “Brazil Energy Summit 2023”, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro.
Sem citar os órgãos de Estado envolvidos, mas reconhecendo a discussão sobre a perfuração da área para a exploração de petróleo, Homem sugeriu que a Margem Equatorial é parte do futuro natural da atividade da Petrobras, uma vez que a atividade em bacias sedimentares do Sudeste começa a “amadurecer”.
O declínio da produção do pré-sal, por exemplo, é esperado para o início da próxima década e o mercado aguarda movimentos da Petrobras pela renovação dessas reservas. “Estamos em uma fase mais madura em termos de exploração no Sudeste. Planejamos para o futuro o movimento para a Margem Equatorial, já que, no Sudeste, as bacias estão mais maduras. Então esse é um movimento que estamos fazendo com bastante força”, afirmou.
Homem disse, ainda, que a Petrobras também terá foco em uma descoberta “importante, com volumes bastante significativos” na Colômbia.