A Petrobras assinou uma carta de intenções com a norueguesa Equinor que amplia cooperação entre as empresas para avaliar viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW, informou a companhia nesta segunda-feira.
Os projetos podem custar cerca de 70 bilhões de dólares e levar em torno de seis anos para começar, acrescentou o presidente da empresa, Jean Paul Prates, durante evento.
O movimento é fruto de parceria firmada entre as empresas em 2018 – e teve seu escopo ampliado para além dos dois parques eólicos Aracatu I e II, na fronteira litorânea entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, previstos inicialmente.
O novo acordo prevê também a avaliação da viabilidade de parques eólicos de Mangara, no Piauí, Ibitucatu, no Ceará, Colibri, na fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará, além de Atobá e Ibituassu, ambos no Rio Grande do Sul, somando sete projetos, com prazo de vigência até 2028.
Com esses estudos, a expectativa é avançar nos projetos de transição energética do país.
“Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, disse em nota o presidente da Petrobras.