Integrantes do PT disseram conforme a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, não estarem nem um pouco preocupados com a possível cassação do vice-presidente do partido, deputado Washington Quaquá, após ele dar um tapa em um colega da Câmara.
Quaquá agrediu o deputado federal bolsonarista Messias Donato (Republicanos-ES) no plenário da Câmara durante a sessão solene de promulgação da PEC da reforma tributária, na quarta-feira (20).
Lideranças petistas ouvidas pela coluna avaliam que a representação no Conselho de Ética prometida pela oposição não dará “em nada”, uma vez que Quaquá teria reagido a uma agressão verbal de Donato.
Segundo vídeos da confusão, o vice-presidente do PT se aproximou de parlamentares da oposição gravando com o celular. Donato, então, tenta retirar o aparelho das mãos do petista, que revidou com um tapa.
Petistas lembram o caso do deputado Rogério Correia (PT-MG), que virou alvo da oposição após dar um tapa na mão de um assessor bolsonarista depois da última sessão da CPMI do 8 de janeiro, em outubro.
Na ocasião, houve um tumulto no Congresso, pois o celular que estava na mão do assessor caiu, atingindo a cabeça da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). No final, a oposição não representou contra Correia no conselho.
PL tem estratégia
Apesar do otimismo dos petistas, a oposição promete seguir com a representação contra Quaquá. Deputados do PL de Jair Bolsonaro, inclusive, já discutem uma estratégia para cassar o mandato do petista.
Bolsonaristas dizem que a ideia é o Republicanos, partido do deputado que levou o tapa, protocolar a representação contra o petista no Conselho de Ética. Dessa forma, o PL poderia pleitear a relatoria do pedido de cassação.