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A japonesa Tomiko Itooka, considerada a mulher e a pessoa mais velha do mundo pelo Guinness World Records, morreu no dia 29 de dezembro de 2024, aos 116 anos. A informação foi revelada pelo livro de recordes neste sábado (4), após confirmação da LongeviQuest – autoridade global em longevidade humana máxima.
Tomiko Itooka nasceu em 23 de maio de 1908, na cidade de Osaka, província de Osaka, sendo a segunda filha de uma família de três irmãos. Depois de concluir o ensino médio, onde era membro do time de vôlei, ela se casou e teve duas filhas e dois filhos.
Tomiko tinha 32 anos quando o Japão entrou na Segunda Guerra Mundial. Durante o conflito, ela substituiu o marido, que administrava uma fábrica têxtil na Coreia do Sul, e protegeu um escritório japonês enquanto criava seus filhos.
Após a morte de seu marido em 1979, Tomiko se mudou para a província de Nara, onde se empenhou em caminhadas, chegando a escalar o Monte Nijo várias vezes, além do Monte Ontake, de 3.000 metros de altura. Budista devota, Tomiko também completou a Peregrinação Saigoku Kannon (uma viagem a 33 templos na região de Kansai).
Segundo a família de Tomiko, ter um estilo de vida ativo foi a chave para sua longevidade da japonesa, que manteve uma boa saúde até completar um século de vida. Ela ficou morando em casa com suas duas filhas até pouco antes de seu 111º aniversário, quando foi transferida para uma casa de repouso em Ashiya, província de Hyōgo.
“No momento de sua morte, a Sra. Itooka foi classificada como a 19ª pessoa validada mais velha da história registrada”, disse o LongeviQuest. O órgão confirmou que, com a morte de Tomiko, a brasileira Inah Canabarro Lucas, de 116 anos, se tornou a pessoa viva mais velha do mundo.
Conforme o avanço da medicina, as pessoas estão vivendo cada vez mais. Com a inteligência artificial, a humanidade poderá alongar ainda mais a vida. Dizem que muito em breve a humanidade viverá em média 150 anos.
Após morte de japonesa, brasileira de 116 anos se torna pessoa mais velha do mundo
