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quinta-feira 21 de julho de 2022 às 07:36h

Pesquisas presidenciais registradas no TSE mais que dobram durante pré-campanha

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O número de pesquisas presidenciais na pré-campanha saltou 145% na comparação com 2018. Entre janeiro e 19 de julho, já foram registrados 289 levantamentos sobre a corrida pelo Planalto, seja com entrevistas em todo o país ou em determinado estado. No mesmo período, há quatro anos, foram 118 pesquisas.

O levantamento foi feito pelo Pulso com base em dados do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde 1º de janeiro, todas as pesquisas eleitorais cujos resultados serão tornados públicos precisam ser cadastradas na Corte até cinco dias antes da divulgação.

Ao todo, 75 institutos já registraram alguma pesquisa presidencial desde janeiro. Em 2018, eram 42 com levantamentos feitos no mesmo período. As empresas Paraná Pesquisas (31 pesquisas), Ipespe (21) e Quaest (17) lideram o ranking com mais pesquisas registradas para divulgação.

Em média, as pesquisas presidenciais custaram R$ 59 mil, considerando a lista de levantamentos registrados no período. Os valores variam de acordo com o instituto e a metodologia, o que inclui se as entrevistas são presenciais (mais caras) ou por telefone, ou se medem intenções de voto em apenas um estado ou no país inteiro.

Bancos são os principais contratantes

O valor médio do Datafolha, que faz pesquisas presenciais com coletas em diversos municípios em todo o país, é o maior e chega a R$ 343 mil. Em seguida, está a pesquisa da Quaest, também presencial, com custo médio de R$ 189 mil.

Bancos lideram o ranking de principais contratantes das empresas e institutos de pesquisa este ano. Entre os principais financiadores, estão a XP Investimentos, com 16 pesquisas contratada, e a Genial Investimentos, com 15. As duas instituições financeiras divulgam levantamentos regulares feitos, respectivamente, pelo Ipespe e pela Quaest.

As pesquisas sobre as disputais estaduais, o que inclui os cargos de governador, senador e deputado, também ficaram mais comuns nos três maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, o número de levantamentos passou de 16 para 30 entre janeiro e 19 de julho. As pesquisas passaram de apenas seis para 20 em Minas, e de três para 17 no Estado do Rio.

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