Pesquisadores norte-americanos descobriram uma diferença no cérebro de pessoas que sofrem de enxaqueca crônica e enxaqueca episódica sem aura.
O estudo mostrou que esses pacientes possuem espaços dilatados em torno dos vasos sanguíneos no centro semioval, algo que nunca havia sido relatado anteriormente e pode auxiliar no diagnóstico e tratamento da enxaqueca.
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Os espaços perivasculares são preenchidos por líquidos e envolvem os vasos sanguíneos no cérebro. Eles costumam ser encontrados nos gânglios da base, na substância branca do cérebro e ao longo do trato óptico.
Foram analisados dez pessoas com enxaquecas crônicas, outros dez pacientes com enxaqueca episódica sem aura e cinco pessoas sem enxaqueca, entre 25 e 60 anos. Com o número de espaços perivasculares aumentados no centro semioval entre os pacientes com enxaqueca, os pesquisadores não conseguiram definir se essas alterações são responsáveis pela enxaqueca, ou se trata de um resultado da doença.
A pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia (USC) será apresentada no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA) nesta semana e deve levar a estudos de maiores escalas para ajudar no diagnóstico e tratamento da doença.