A rodada extra da pesquisa XP/Ipespe no mês de fevereiro, que mostrou a estabilidade na percepção do governo Jair Bolsonaro após o episódio da troca na Petrobras, também revelou apoio dos entrevistados a uma postura mais intervencionista do governo na economia.
Medidas de intervenção econômica, como a regulação de preços e do comércio entre países, é defendida por 53% da população. Três pontos percentuais acima, mas próximo do verificado em junho de 2018.
No tema das privatizações, o levantamento apontou segundo a revista Veja, para novamente para o viés estatizante. Perguntados sobre a venda de empresas estatais em geral, 59% são contra. O percentual, no entanto, caiu em relação aos que rejeitavam a proposta em junho de 2018 (64%).
Segundo a pesquisa, a retomada da política de complemento de renda para mitigar os efeitos da pandemia tem amplo apoio na sociedade. O percentual dos que defendem que o governo estabeleça uma nova rodada de auxílio emergencial, com valor entre R$ 200 e R$ 300, é de 69%. A criação de um novo auxílio é dada como certa para 60% dos respondentes.