Segundo o jornal O Globo, uma nova pesquisa feita pelo Ipec (ex-Ibope) para medir a intenção de votos para o governo do estado do Rio de Janeiro e para o Senado, está sendo realizada neste momento. Os entrevistadores do Ipec já estão em campo desde sexta-feira (15).
A pesquisa, que ouvirá 1008 eleitores acima de 16 anos, será divulgada na quinta-feira (21), dia também em que serão feitas as últimas entrevistas.
É a primeira pesquisa do Ipec no Rio em quase dois meses e também a primeira feita após a mexida do quadro na disputa pelo Palácio Guanabara. Ou seja, depois de Felipe Santa Cruz (PSD) ter desistido de sua postulação e ter sido anunciado como candidato a vice de Rodrigo Neves (PDT). Há uma expectativa sobre o quanto o tabuleiro da sucessão poderia ser mexido neste primeiro momento.
Na última pesquisa Ipec, do fim de maio, Claudio Castro aparecia com 18%, Marcelo Freixo com 17% e Rodrigo Neves tinha 8% e Santa Cruz, 2%.
No questionário, que será respondido presencialmente, além de perguntas obrigatórias sobre em quem o entrevistado vai votar para governador e para o Senado, há outras indagações. Como, por exemplo, em quem votará para presidente e uma avaliação sobre o governo Claudio Castro (confia/não confia. aprova/não aprova).
Há também um interesse evidente da pesquisa em saber como anda a corrida para o Senado. E neste tópico há uma notável lacuna. Uma das perguntas é sobre o grau de confiança do eleitor em André Ceciliano e em Romário, respectivamente candidatos do PT e do PL ao Senado. Estranhamente, o nome de Alessandro Molon (PSB) não foi incluído nesta relação.
Há ainda outra pergunta em que põe Romário e Ceciliano em evidência. É quando é questionado ao entrevistado se ele votaria em “Ceciliano com o apoio de Lula” ou em “Romário com o apoio de Jair Bolsonaro”.
Na pesquisa Ipec do fim de maio Romário estava muito à frente, com 29% das intenções de votos. Em seguida, apareceram Cabo Daciolo com 10%, enquanto Alessandro Molon (PSB) e Daniel Silveira (PTB) têm 8%, cada um. O petista André Ceciliano tinha 6% e Luciana Boiteux (PSOL), 4%.
A pesquisa, encomendada pela Associação Rio Indústria, entidade criada por dissidentes da Firjan, tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.