Cláudio Castro com 19% e Marcelo Freixo com 13% aparecem como os dois primeiros colocados de uma pesquisa feita pelo Ipec (ex-Ibope) para medir a intenção de votos para o governo do Rio de Janeiro. Este resultado configura um empate técnico, considerando a margem de erro da pesquisa que é de 3 pontos percentuais. Encomendada pela Associação Rio Indústria, a pesquisa foi realizada entre sábado e anteontem com 1008 entrevistados de 31 municípios. Sua margem de erro é de 3 pontos.
A pesquisa foi feita ainda com Anthony Garotinho como candidato, pois seu nome só foi retirado da disputa pelo União Brasil depois das entrevistas terem sido iniciadas, informa O Globo. Ele aparecia em quarto lugar, com 6% das intenções de voto, atrás de Marcelo Crivella, que alcançou 10% — mas cujas chances de virar de fato candidato são quase nulas. Na sequência, a partir do quinto lugar, surgem Rodrigo Neves (PDT), com 5%, Cyro Garcia (PSTU), 4%; Eduardo Serra (PCB), 3% e Coronel Emir Larangeira (PMB), 2%. Milton Temer (PSOL) e Paulo Ganime (NOVO) aparecem com 1% das menções, cada um.
Numa segunda simulação, quando o nome de Marcelo Crivella não é incluído, Cláudio Castro e Marcelo Freixo seguem empatados no limite da margem de erro da pesquisa, com 20% e 14% das intenções de voto, respectivamente. Anthony Garotinho tem 9% das menções e está empatado tecnicamente com Freixo. A seguir, aparecem Rodrigo Neves, citado por 6% dos eleitores, enquanto Cyro Garcia e Eduardo Serra aparecem com por 4%, cada. Coronel Emir Laranjeira tem 2%. Milton Temer e Paulo Ganime têm, cada um, 1% das intenções de voto. Somaram 29% os que declaram que vão votar em branco ou anular o voto; 10% se dizem indecisos.
Quando o entrevistado responde de forma espontânea em que votaria em 2 de outubro, o governador Castro tem 12% das menções e Freixo, 8%. Rodrigo Neves aparece com 2%.
O Ipec quis saber também como o eleitor votaria no segundo turno. Novamente, um empate: Castro foi escolhido por 34%, enquanto Marcelo Freixo, por 33%. Praticamente um quarto (24%) afirma que votaria em branco ou anularia o seu voto; os indecisos somam 9%.
O político mais rejeitado pelos fluminenses, e isso não é surpresa, é Garotinho, que acabou rejeitado até pelo próprio partido e deixou de ser candidato: 48% do eleitorado do estado afirma que não votaria de jeito nenhum nele. Marcelo Crivella foi mencionado por 39%, ao passo que Marcelo Freixo por 26%, Cyro Garcia por 17%, Milton Temer por 16%, Cláudio Castro por 15%, Coronel Emir Larangeira por 14%, Eduardo Serra e Rodrigo Neves por 13%, cada um, e Paulo Ganime por 10%. Somam 1% aqueles que declaram espontaneamente que poderiam votar em qualquer um dos pré-candidatos e totalizam 8% os que preferem não opinar. Nesta pergunta, o entrevistado podia citar mais de um nome, por isso, a soma ultrapassar 100%.
A pesquisa mediu também a influência de César Maia como vice na chapa de Marcelo Freixo. Foi perguntado se a vontade de votar no candidato do PSB para governador teria algum impacto se o ex-prefeito fosse vice em sua chapa: 61% disseram espontaneamente que essa situação não mudaria a sua vontade de votar em Freixo. Para 21% diminuiria muito ou um pouco e para 10% aumentaria muito ou um pouco a vontade de votar nele para governador. Foram 7% os que não souberam ou preferiram não responder essa questão.