quarta-feira 11 de dezembro de 2024
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião ministerial Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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quarta-feira 11 de dezembro de 2024 às 07:06h

Pesquisa Genial/Quaest: Aprovação de Lula cai no Nordeste neste 2º ano de mandato

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As vésperas do fim do segundo ano de governo, o trabalho do presidente Lula da Silva (PT) é aprovado por 52% e reprovado por 47% do eleitorado brasileiro. É o que aponta a quinta rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira. O cenário é de estabilidade em relação ao levantamento anterior, de outubro, quando o petista aparecia com 51% e 45%, respectivamente.

A aprovação do trabalho de Lula teve um leve recuo no Nordeste, de 69% para 67%, enquanto a desaprovação subiu de 26% para 32% na região em que o petismo tem mais força. Já no Sul, a avaliação positiva do presidente foi de 42% para 46%, e a desaprovação permaneceu estável, variando de 53% para 52%.

A Genial/Quaest ouviu 8.598 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual.

Avaliação do governo

A gestão petista aparece avaliada positivamente por 33% enquanto 34% responderam que a classificam como regular. Para 31%, a avaliação é negativa. Já 2% não souberam ou não responderam. O desempenho também indica estabilidade em relação ao levantamento de outubro.

Se comparada aos dois mandatos anteriores de Lula, essa é a pior avaliação: em 2004, o governo tinha 41% de avaliação positiva e em 2008, 73%, segundo dados do Ibope.

A pesquisa Genial/Quaest mostra que a região Nordeste continua sendo a maior base de apoio regional do presidente, com 67% de aprovação. A popularidade do presidente é sustentada pela fatia do eleitorado que ganha até 2 salários mínimos (63%), além dos eleitores pretos (59%) e àqueles com mais de 65 anos (57%).

Já a maior desaprovação do governo petista vem dos que ganham mais de 5 salários mínimos (59%), evangélicos (56%) e moradores da região Sudeste (55%).

Além do cenário nacional, a Genial/Quaest mediu a avaliação do governo pelos eleitores de seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia e Pernambuco.

As maiores variações em relação ao levantamento mais recente com o recorte, divulgado em abril, aconteceu em Pernambuco, onde a aprovação do trabalho do presidente recuou de 73% para 65% e a desaprovação avançou de 27% para 33%. Já em São Paulo, houve avanço de 48% para 55% na desaprovação e queda de 50% para 43% na aprovação.

Economia

A situação econômica piorou nos últimos doze meses para 40% dos entrevistados (41% em outubro), melhorou para 27% (contra 33%) e ficou igual para 30% (contra 22%). No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu para 68%, aumentou para 19% e ficou igual para 12%.

Para os próximos 12 meses, a expectativa de 51% da população é que a economia melhore (45% em outubro). Já 28% esperam piora (36% em outubro) e 17% não acreditam em mudança no panorama econômico (18% em outubro).

Para 43% dos entrevistados acreditam que o país está na direção certa (mesmo índice de outubro), enquanto outros 47% pensam o contrário (eram 46% na pesquisa anterior).

Entre os eleitores do presidente, no entanto, houve uma forte queda na percepção de melhora (de 66% para 36%). Os que apontam piora subiram de 8% para 32%. Para 29% a situação permaneceu igual.

Também houve queda no percentual dos entrevistados que disseram receber mais notícias positivas sobre a gestão petista (de 38% para 32%), enquanto o percentual dos que responderam o contrário foi de 38% para 41%, e 23% disseram que não têm ouvido notícias.

Pacote fiscal

A Genial/Quaest mostra que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil presente no pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é aprovada por 75% dos eleitores.

O índice de aprovação é superior a 70% entre os que votaram em Lula, no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e entre os que votaram em branco, anularam ou se abstiveram no pleito de 2022. Seis em cada dez (61%) entrevistados acreditam que serão beneficiados pela mudança, seja pessoalmente ou por meio de alguém da família.

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