Um especialista em resgates disse ao tabloide britânico que os destroços encontrados durante a busca por Titã correspondem a uma estrutura de pouso e à tampa traseira do submersível. Segundo David Mearns, que recebeu a informação por meio de uma mensagem de WhatsApp de alguém diretamente envolvido na operação, esses destroços pertencem à embarcação desaparecida.
Segundo o Sr. Mearns, em entrevista à Sky News, a expressão “campo de destroços” é utilizada somente quando não existe mais esperança de recuperar sobreviventes. Essa expressão implica na quebra completa do submersível, indicando um cenário catastrófico, geralmente resultando em implosão. Ele destaca que a única esperança nesse caso específico é que a falha teria sido imediata, sem que os tripulantes tivessem tempo de perceber o que estava acontecendo. Mearns conhecia o bilionário britânico Hamish Harding e o piloto francês de submersíveis, Paul-Henri Nargeolet, que estavam na viagem. Em entrevista emotiva, ele disse que seus “piores medos foram realizados” e que estava torcendo por um desfecho diferente. Infelizmente, dois amigos seus foram perdidos na tragédia.
A Guarda Costeira dos EUA disse que um veículo operado remotamente do navio canadense Horizon Arctic encontrou detritos no fundo do mar perto dos destroços do Titanic.
“Um campo de destroços foi descoberto dentro das áreas de busca por um ROV perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando a informação”, diz o comunicado da Guarda Costeira dos EUA.
As autoridades americanas anunciaram uma coletiva de imprensa para 15h, no horário local (16h em Brasília).