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segunda-feira 8 de novembro de 2021 às 05:19h

Pequenas indústrias brasileiras registram desempenho e faturamento positivo

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O terceiro trimestre de 2021 foi positivo para os pequenos empresários industriais, de acordo com o panorama divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (8).

O Índice de Desempenho do setor, que leva em consideração as indústrias extrativa, de transformação e construção, alcançou a média de 48,3 pontos. O resultado é 1,8 ponto superior ao registrado no segundo trimestre deste ano e 5 pontos acima da média histórica, que teve início em 2012.

Os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 e, quanto mais alto o valor, maior a evolução. Em relação à condição financeira da pequena indústria, o faturamento não se alterou tanto em relação ao segundo trimestre, ficando em 42,6 pontos, uma alta de 0,3. Quando a comparação é feita com o mesmo período de 2020, há um aumento de 0,7 pontos no rendimento.

De acordo com os pesquisadores, a melhora financeira está ligada à satisfação com o lucro operacional e com as iniciativas para facilitar o acesso ao crédito.

“O acesso ao crédito é relevante, principalmente em um contexto de reestruturação das empresas, que vêm reagindo a um período atípico da pandemia. O governo federal vem implementando medidas que contribuem para a melhora. Um exemplo é o Programa Nacional de Apoio às Microempresas de Pequeno Porte (Pronampe), aprovado permanentemente em junho” afirmam no estudo.

Principais problemas para os pequenos empresários da área

A falta ou o alto custo de matéria-prima são apontadas pelas micro e pequenas indústrias de transformação e construção como o principal problema que enfrentam. A queixa em relação à matéria-prima nesses setores vem há um ano e três meses.

Já os empresários das indústrias extrativas relatam que o principal desafio é a elevada carga tributária.

O estudo mostra que a questão energética é um ponto de atenção, já que o país vive uma crise hídrica. No ranking dos principais problemas, por exemplo, também está o alto custo da energia.

Apesar dos problemas, os pequenos empresários seguem otimistas. Mesmo com uma queda de 0,7 ponto no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em relação ao segundo trimestre, os 56,9 pontos atuais permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos.

Além disso, o resultado é superior à média histórica de 52,6 pontos. Dessa forma, os pesquisadores afirmam que a confiança no setor é elevada e difundida.

Quanto ao futuro

As perspectivas da pequena indústria são favoráveis e registram 51 pontos em outubro. O valor é 1,1 ponto menor que o de setembro e 1,4 ponto menor do que o registrado em outubro de 2020. Apesar da queda, o índice mostra perspectivas estáveis, já que se encontra bem acima da média histórica, de 46,3 pontos.

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