A companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA assinou uma série de contratos com a companhia americana Chevron nesta última sexta-feira (2), na sequência do acordo de proteção social recentemente retomado entre o governo e a oposição venezuelana no México.
O ministro do petróleo venezuelano Tareck El Aissami afirmou que estes contratos “visam a continuação da actividade petrolífera no país”. “A Venezuela permanece de pé e aberta ao investimento internacional neste sector”, afirmou, segundo o sítio Últimas Noticias.
O ministro do petróleo também exigiu que as sanções contra a PDVSA fossem levantadas, uma vez que causaram “graves danos tanto à economia nacional como aos nossos parceiros estratégicos”.
A assinatura dos novos contratos teve lugar na sede da companhia petrolífera na capital, Caracas, e contou com a presença tanto de El Aissami como do presidente da PDVSA, Asdrubal Chávez. Do lado dos EUA, o presidente da Chevron no país, Javier La Rosa, esteve presente, de acordo com o website acima mencionado.
O reinício da actividade da Chevron na Venezuela surge após o pacto assinado no México entre o governo e a oposição para colaborar no desenvolvimento social do país em troca do descongelamento dos bens bloqueados pelas sanções dos EUA.
A Chevron recebeu uma licença de seis meses que autorizava a empresa a produzir petróleo bruto e produtos petrolíferos nos seus projectos na Venezuela. Embora esta concessão não autorize qualquer nova perfuração, a empresa será autorizada a reparar e manter os campos petrolíferos.
Em 2020, antes de os EUA ordenarem uma paragem completa das operações de perfuração, a quota da Chevron na produção petrolífera venezuelana era de 15.000 barris por dia, menos do que a produção de um único campo petrolífero no Permian.