O PDT, de Ciro Gomes, ingressou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação que pede a quebra de sigilo dos responsáveis pelo movimento “Casa da Pátria”, criado por pastores evangélicos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. O pedido diz segundo O Antagonista, que o movimento pode estar agindo como um “caixa 2” da campanha de Bolsonaro, e solicita esclarecimentos sobre os gastos da empresa.
Em seu site, o “Casa da Pátria” se define como “cristãos irmanados em um propósito de salvar o Brasil das mãos dos corruptos e ladrões que saqueiam nossas riquezas“. Quem se cadastra passa a fazer parte de grupos de Whatsapp que encaminharão conteúdos promovidos pelo grupo, além de “orientações semanais”.
O coletivo é coordenado pelo “Movimento Acorda” e tem como parceiros movimentos ligados a líderes evangélicos e a parlamentares da bancada evangélica no Congresso Nacional.
Candidatos bolsonaristas e líderes evangélicos fazem elogios ao movimento. “Vamos decorar nossa casa de verde, amarelo, branco e azul, colocando a bandeira e sendo um apoiador dos nossos princípios”, escreveu Magno Malta, que concorre a uma cadeira no Senado pelo Espírito Santo.