O PDT iniciou uma ofensiva em série para que os 417 municípios baianos tenham diretórios ou comissões provisórias do partido até o início de 2022, como parte da estratégia voltada a ampliar a capilaridade do ex-ministro Ciro Gomes no estado antes da corrida pela Presidência da República. “Hoje, temos representação em cerca de 250 cidades. A ideia é chegar no próximo ano com o PDT instalado em todas, seguindo as diretrizes da direção nacional da sigla para alavancar a candidatura presidencial de Ciro na Bahia”, afirmou o presidente estadual da legenda, deputado federal Félix Mendonça Júnior conforme a coluna Satélite do jornal Correio.
Ainda segundo o jornal, em movimento paralelo, está previsto um processo de limpeza em diretórios comandados por políticos que não rezam a cartilha pedetista.
“Há cidades em que os nomes à frente da direção só estão no PDT porque precisam de um partido para concorrer às eleições. Esses sairão. Queremos quadros afinados com nossos planos. A regra valerá também para candidatos a deputado em 2022”, emendou.
A declaração de Félix Júnior sinaliza a probabilidade de que o PDT feche as portas em 2022 para parlamentares eleitos pelo partido, mas que tendem a seguir caminho oposto ao da sigla na próxima sucessão. Sobretudo, se a sigla marchar com o DEM na Bahia. É o caso segundo a coluna dos deputados estaduais Euclides Fernandes, Roberto Carlos e Samuel Júnior, aliados do governador Rui Costa (PT).