As discussões sobre a montagem da chapa de vereadores do PDT para 2024 tem ocorrido de forma intensa. O debate ocorre na cúpula do partido no estado e deve ser repassado segundo registra Maurício Leiro, do portal Bahia Notícias, para o diretório municipal, incluindo a possibilidade de alterações para o pleito.
Interlocutores da legenda sinalizaram ao Bahia Notícias que uma “limpa” deve ocorrer no partido, pensando na arrumação da chapa para 2024. Os dois vereadores que atuam na Câmara de Vereadores, Anderson Ninho e Randerson Leal devem deixar a legenda. O convite para sair deve atingir também o vereador licenciado Henrique Carballal, atual comandante da CBPM, de quem Randerson “herdou” temporariamente a vaga.
Com situações diferentes na sigla, os vereadores não apoiaram os atuais deputados federais em 2022 por motivos diferentes. Carballal, vereador eleito em 2020, esteve ao lado do atual vice-governador Geraldo Jr. (MDB) na campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo, assim como Randerson Leal. Já Ninho, compõe a base de apoio do prefeito Bruno Reis (União Brasil), porém sem proximidade direta com Leo ou Félix.
O intuito ainda conforme Maurício Leiro, seria criar um critério para que vereadores com mandato permaneçam ou cheguem no partido: o apoio aos nomes do partido na Câmara dos Deputados. Com isso, somente quem esteve com Félix Mendonça e o também deputado federal Leo Prates poderiam permanecer ou ingressar na legenda. A “reformulação” não deve vetar nomes que detenham um mandato atualmente, mas um limite de nomes deve ser feito.
Figuras com situação indefinida em outros partidos podem adentrar no PDT, como os casos dos vereadores Débora Santana (Avante), Leandro Guerrilha (PP) e Cláudio Tinoco (União Brasil). As discussões para realizar os ajustes de chegadas já teriam sido iniciadas, aguardando os encontros do partido no município.