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segunda-feira 2 de setembro de 2024 às 19:03h

PCC planejava ataque ao secretário de Segurança de SP, diz governo

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A polícia de São Paulo prendeu um homem de 47 anos, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), suspeito de participar de um plano para atacar o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. O nome dele não foi divulgado e a defesa não foi localizada. A informação da prisão foi publicada inicialmente pelo Metrópoles e confirmada pelo Estadão.

O suspeito foi preso em maio por policiais militares do Comando e Operações Especiais (COE) no bairro Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, e o caso veio a público nesta semana. Com ele, foram apreendidos dois fuzis, duas mil munições de grosso calibre, além de R$ 100 mil em espécie e pacotes de cocaína. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele possui envolvimento com roubo a bancos.

A operação que prendeu o suspeito não tinha relação direta com o planejamento do atentado. Após a prisão, o setor de Inteligência da Polícia Civil identificou que o criminoso já vinha sendo monitorado por fazer parte do plano de tentar assassinar Derrite.

O Estadão apurou que suspeito seria um dos participantes do plano, o que seria o responsável pelo ataque direto com o secretário. Os investigadores buscam outros participantes do plano.

“Após a prisão, identificou-se que o indivíduo fazia parte de um grupo que planejava um ataque contra o secretário da Segurança Pública”, confirmou a SSP.

De acordo com a polícia, o atentado seria uma reação do crime organizado às ações de repressão ao tráfico de drogas, principalmente na região central.

Em junho, o Estadão mostrou como as investigações da Operação Downtown mostraram que a facção construiu sua rede de hotéis e hospedarias no centro da cidade como uma reação às operações que buscavam desmantelar o fluxo de usuários que por mais de uma década se concentrou na Luz.

No dia 19 de agosto, o Ministério Público de São Paulo denunciou 11 pessoas por suspeita de envolvimento com as operações do PCC na Favela do Moinho, que segundo os promotores se tornou o QG de todo o “ecossistema criminoso” da facção no centro da cidade. A facção também teria montado na comunidade uma espécie de “centro de comando” do domínio exercido na região central, incluindo a Cracolândia.

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