Cinco semanas depois de sua demissão do cargo de ministro da Saúde, Eduardo Pazuello foi transferido da 12ª Região Militar para virar na adido à Secretaria-Geral do Exército. A mudança foi publicada nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial como adido do Exército.
Ainda não é o presente prometido por Jair Bolsonaro a ele. Aguarda-se segundo a coluna de Lauro Jardim, para breve a nomeação de Pazuello para comandar a Secretaria Especial de Modernização, ligada à Secretaria-Geral, comandada por Onyx Lorenzoni.
Num mesmo movimento, o governo resolveu abrigar outro personagem trágico da gestão passada do Ministério da Saúde, o coronel Elcio Franco, que era o número dois de Pazuello. Franco foi nomeado hoje para exercer o cargo de Assessor Especial da Assessoria Especial da Casa Civil. Já defendeu a cloroquina, o tratamento precoce (“Diagnóstico e tratamento precoce mitigam os riscos e os efeitos da Covid-19”) e achava que as vacinas poderiam ser um risco ( “Quem quer ser cobaia?”.“As taxas de mortalidade estão caindo drasticamente devido ao protocolo de tratamento de Bolsonaro”. )
Segundo a coluna, ambos Pazuello e Élcio são alvos fundamentais da CPI da Covid.