O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste último sábado (4) em live com líderes varejistas, que o País até pode renegociar salários e outras despesas em meio à crise do novo coronavírus, mas que não é possível desorganizar por completo a rede de pagamentos. “Vamos para o teletrabalho, para o e-commerce, mas de qualquer forma temos de manter respirando e oxigenada a economia brasileira”, afirmou. “Não podemos cair na atração do calote, da falta de pagamentos, isso descontinua a rede nacional de pagamentos”, completou.
Para Guedes, o País atravessará duas “grandes ondas” durante o combate à covid-19: a primeira delas, para enfrentar as questões de saúde pública; a segunda, os impactos econômicos.
O ministro defendeu a atuação do governo federal neste momento de crise e agradeceu o apoio do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O protocolo da crise está sendo seguido, os presidentes de Poderes estão se entendendo”, disse Guedes, na live. “Trocamos nosso eixo de atuação. Nosso eixo eram as reformas estruturantes, agora são as medidas emergenciais”, continuou.
Para a área de saúde, Guedes disse que o governo está seguindo as orientações do Ministro Luiz Henrique Mandetta, cuja atuação vem gerando atritos com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na esteira das explicações de medidas já anunciadas pelo Executivo, o ministro da Economia falou sobre o bloqueio da saída de recursos médico-hospitalares do País e a redução das alíquotas de importação de para os mesmos produtos.
Guedes ainda disse que as vendas no comércio estão caindo e que, dessa forma, a arrecadação também será afetada.