Os 35 partidos políticos brasileiros já embolsaram somente nos oito primeiros meses de 2018, até agosto, R$2,3 bilhões públicos dos fundos eleitoral e partidário que os políticos inventaram para evitar Policia Federal na porta. A maior parte da tunga bilionária, R$1,7 bilhão, é do fundão eleitoral criado em 2017 com base no custo da eleição de 2014, a mais cara da História: R$5,1 bilhões. Fundo partidário e multas (que retornam aos partidos) aumentam a bolada.
As doações de pessoas físicas já somam R$194,5 milhões. Magnata das distribuidoras de combustíveis, Rubens Ometto doou R$6 milhões.
Os candidatos já usaram R$191,2 milhões do próprio bolso para fazer campanha. No ranking do TSE, 17 superaram a marca de R$1 milhão.
Candidato a presidente, Henrique Meirelles (MDB) é, com folga, quem mais investiu na própria campanha: R$45 milhões até agora.
O Tribunal Superior Eleitoral mantém a lista atualizada das despesas e o total, a mais de duas semanas da eleição, já é de R$ 3,2 bilhões.
Por Cláudio Humberto