São cerca de 40 órgãos federais na Bahia, incluindo a Codevasf, o Banco do Nordeste, o DNOCS, a Funasa, a Chesf e a Caixa Econômica. Por isso, as indicações para os cargos federais na Bahia no governo de Jair Bolsonaro (PSL) ainda estão indefinidas e estão atualmente na cota de partidos como o PSDB, PV, DEM e PRB.
O presidente do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, afirmou ao Bocão News que seu partido deve perder o Ibama e ficar de fora das negociações para ocupar novos postos. Nas eleições presidenciais, o PV ficou neutro no segundo turno. “Os cargos devem ficar com os partidos que o apoiaram”, acredita o verdista.
No início do governo Michel Temer (MDB), o deputado federal Paulo Azi emplacou o ex-prefeito de Camaçari, Helder Almeida, na superintendência regional do Incra na Bahia. Já Elmar Nascimento indicou Misael Neto para a Codevasf de Juazeiro, enquanto que a superintendência de Juazeiro ficou com Arthur Maia. José Carlos Aleluia e Claudio Cajado fizeram indicações para o DNOCS e a Funasa respectivamente. O PRB ficou com o Banco do Nordeste e o Dnit, e o Patriota, com a Superintendência do Ministério da Agricultura. O PSDB comandou o Sebrae e o PTB ficou com a secretaria-executiva do Ministério do Trabalho e Emprego.
A presidente do PSL na Bahia, a deputada federal eleita Dayane Pimentel, estaria coordenando as conversas para as novas indicações. A deputada pode ficar a frente do levantamento dos cargos e órgão no estado.