O PCO (Partido da Causa Operária) criticou nesta última quarta-feira (15) a eleição do ministro Alexandre de Moraes para presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sigla chamou Moraes de “ditador” e disse que ele terá poder para intervir no processo eleitoral de 2022.
Nas redes sociais, conforme o Poder 360, o partido também afirmou que “uma nova fraude se prepara” para o pleito de outubro, sem citar o suposto episódio anterior. O PCO também ironizou a fala de Moraes de que os candidatos que divulgarem notícias falsas terão sua campanha impugnada.
“Ontem Alexandre de Moraes, foi “eleito” para a presidência do TSE. O ditador, que declarou que vai cassar o registro da candidatura de quem divulgar “notícias falsas”, será a pessoa com maior poder de intervir no processo eleitoral de 2022, uma nova fraude se prepara”, declarou o PCO no Twitter.
As críticas do PCO em relação ao processo eleitoral e ao sistema Judiciário se intensificaram este mês, depois que Alexandre de Moraes determinou a abertura de um investigação contra a sigla no âmbito do inquérito das fake news no STF (Supremo Tribunal Federal). Na ocasião, o ministro mandou bloquear os perfis do partido nas redes sociais.
A decisão veio depois de publicação no Twitter em que o PCO chama o ministro de “skinhead de toga” e diz que ele está em “sanha por ditadura”. O PCO também pediu a “dissolução do STF”, em declaração semelhante a de grupos de direita, que figuram no inquérito da Corte.