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segunda-feira 6 de julho de 2020 às 15:10h

Partido criado por Bolsonaro, Aliança pelo Brasil na busca pelo registro

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O Aliança pelo Brasil, novo partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, ainda não conseguiu o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tem enfrentado dificuldades para se concretizar.

Para ter o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisaria ter coletado a assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em cartório -, de no mínimo nove estados.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que o partido já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas, mas apenas 15.595 foram aprovadas, até o dia 2 de julho.

Segundo levantamento do TSE, das assinaturas apresentadas consideradas inaptas, 76,8% foram pelo fato de o apoiador estar filiado a outra legenda.

Segundo o Yahoo, depois dos filiados, o segundo principal motivo para invalidação de apontamentos do Aliança pelo Brasil, que ocorre em 11,7% dos casos, é o estado informado na ficha de apoio ser diferente do estado onde o eleitor tem seu título cadastrado.

Segundo o tribunal, há casos de apoiamento já registrado (5,6%) e de pessoas com o título de eleitor cancelado (2,8%).

Ainda aparecem sete casos de eleitor que morreu e problemas menos frequentes como assinatura ou nome do eleitor divergentes e zona eleitoral incorreta.

Pandemia

Há ainda a dificuldade por conta das medidas de isolamento impostas devido ao novo coronavírus que impediram a realização de eventos de filiação pelo país.

Mas, apesar dessas restrições, o Aliança pelo Brasil ainda continua recebendo fichas pelos Correios.

Além disso, o partido argumenta que o número de fichas de apoio já coletadas “não se revela” com o que há no sistema do TSE.

Em entrevistas, dirigentes do partido afirmaram que a meta de assinaturas já foi superada. As fichas ainda estariam sendo cadastradas no TSE para análise e validação.

Para as eleições municipais de 2020, porém, não haverá tempo para que o Aliança participe, mesmo com o novo calendário.

A legenda também espera que, por causa da pandemia da covid-19, o TSE aumente o prazo de dois anos para os partidos em fase de criação conseguirem os apontamentos necessários.

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