O Estadão, em editorial, diz que “parte do eleitorado está se esquecendo de quem é Lula”.
Não é verdade. Não houve esquecimento. A memória do mensalão e do petrolão jamais será cancelada. O que houve foi uma campanha imunda para minorar os crimes do lulismo. Em parte, porque os crimes do bolsonarismo foram mais perversos. Em parte, porque os próprios bolsonaristas se engajaram na campanha para emporcalhar a imagem de Sergio Moro e da Lava Jato, perfumando a folha corrida de Lula.
Neste momento, de fato, o lulismo nem precisa atacar diretamente Moro – o bolsonarismo se encarrega disso, em conluio com os apadrinhados dos quadrilheiros empoleirados em órgãos institucionais.
O bolsonarismo, estupidamente, acredita que, para derrotar Lula, parte do eleitorado vai se esquecer de quem é Bolsonaro. Mas ninguém vai se esquecer de nada, diz a publicação.