Uma comitiva composta por 19 parlamentares viajou até a capital dos Estados Unidos, Washington D.C., neste domingo (10), com a finalidade de denunciar ao Congresso americano “graves violações aos direitos humanos que ocorrem hoje no Brasil”, acerca dos arbítrios cometidos reiteradamente pelo Judiciário.
A iniciativa de mostrar ao mundo “o que está ocorrendo no Brasil” partiu do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo.
Estão previstas cinco reuniões com congressistas norte-americanos do Partido Republicano, como Christopher Smith e María Elvira Salazar, que representam Nova Jérsei e a Flórida.
Gustavo Gayer (PL-GO), Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo são fluentes na língua inglesa e concederão entrevistas coletivas a jornalistas norte-americanos para explicar o estado delicado que o Brasil está enfrentando.
Apesar da audiência marcada para esta terça-feira (12) ter sido derrubada pelo deputado de esquerda Jim McGovern, do Partido Democrata, um dos presidentes da comissão, ainda assim a proposta de revelar ao mundo a situação brasileira foi mantida. Em substituição aos depoimentos à comissão, serão concedidas entrevistas coletivas.
Compõem essa comitiva: Eduardo Bolsonaro, Gustavo Gayer, Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Paulo Bilinsky (PL-SP), Coronel Crisóstomo (PL-AM), André Fernandes (PL-CE), Amália Barros (PL-MT), Messias Donato (Republicanos-BA), Marcelo Moraes (PL-RS), Mário Frias (PL-SP), dentre outros.
“O mundo precisa saber das graves violações”
O deputado federal Marcel van Hattem usou suas redes sociais na noite deste domingo (10) para dizer que está na comitiva a fim de cumprir a missão de tornar o mundo ciente do que se passa no Brasil.
Em seu perfil na rede social X, o parlamentar exibiu um vídeo no aeroporto, embarcando de São Paulo para os Estados Unidos.
– O mundo precisa saber das graves violações aos direitos humanos que ocorrem hoje no Brasil – afirmou Marcel van Hattem.
O deputado falou sobre a necessidade de expor as “violações aos direitos humanos, censura, perseguição política, prisões ilegais, bloqueios de contas bancárias de pessoas sem prerrogativa de foro [privilegiado] e sem o devido processo legal”.